Dificuldades de aprendizagem. Vamos conhecê-las melhor?

A vida escolar de crianças e jovens que têm de lidar com alguma dificuldade de aprendizagem não é nada fácil. Muitas vezes, as desaprovações obtidas nas avaliações institucionais podem levar à criação de rótulos por parte dos professores, amigos e familiares. Os julgamentos alheios, não raro, acabam agravando ainda mais o problema.

Passageiras ou duradouras, as dificuldades merecem atenção de professores e pais. Assim, todos poderão ajudar o aluno a lidar com o problema da melhor maneira possível. Conhecer um pouco mais o modo como as dificuldades se manifestam pode auxiliar nessa tarefa:

- Dislexia: dificuldade com a leitura e falta de fluência. Caracterizada pela troca de letras, inversão de sílabas e pulo de linhas. A causa por fatores genéticos ainda não foi comprovada.

- Disgrafia: associada à dislexia, como o próprio nome sugere, caracteriza-se pela dificuldade com a escrita. As letras são mal traçadas, ilegíveis e próximas e há desorganização na produção textual.

- Discalculia: dificuldade pouco conhecida, está relacionada a cálculos e números. Os sinais das operações não são utilizados da maneira correta; dificuldade com enunciados de problemas e sequências lógicas.

- Dislalia: pode ser causada por problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino. Caracteriza-se pela dificuldade com a fala, pronúncia inadequada e trocas de fonemas.

- Disortografia: pode ser uma consequência da dislexia e se caracteriza pela dificuldade com a linguagem escrita. Podem ocorrer trocas de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida de palavras, falta de compreensão dos sinais gráficos, de pontuação e de acentuação.

- TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade): trata-se de um problema neurológico, caracterizado pela inquietude, falta de atenção e impulsividade.

O professor pode auxiliar o aluno que apresenta uma ou mais dessas dificuldades, motivando-o e ressaltando suas qualidades. Mas é importante ressaltar que o diagnóstico deve ser feito sempre por um especialista para que sejam evitadas avaliações equivocadas.


Fonte: Brasil Escola