Os erros mais comuns na educação dos filhos

É normal da idade a criança gritar, questionar os limites impostos e desafiar os pais. Nestes casos, mesmo após muita conversa, é comum apelar às táticas do xeque mate: “Ou você come, ou não vai poder usar o computador”. E elas, em alguns casos, funcionam. Mas na grande maioria, não. Portanto, é preciso ter muita paciência, já que não existe uma fórmula de como educar – mas psicólogos afirmam que o diálogo é sempre a melhor alternativa. Portanto, preste atenção neste artigo e evite cometer alguns dos mais comuns erros na hora de educar seus filhos.

Imagine que seu filho quer tomar sorvete antes do almoço. Se, por exemplo, a mãe não deixa, mas o pai tenta argumentar com “Por que não? Só hoje”. Isso pode fazer uma confusão na cabeça da criança. Ele pode entender que o limite imposto por um dos dois não é verdadeiro, e essa ideia pode dificultar ainda mais que o filho obedeça e cumpra as regras. Mas lembre-se, é comum o casal discordar em algumas coisas, mas o melhor é que essa conversa seja feita longe da criança.

Isso acontece porque os pais são a referência. E conforme o pequeno cresce, passa a questionar quando não pode ser igual a eles. Por conta disso, o exemplo é muito mais forte para a criança do que as palavras. Ou seja, hábitos como não fumar, comer verduras e legumes e dormir cedo pode fazer com que a criança entenda - desde cedo - a importância de levar um estilo de vida mais saudável.

Ainda assim, há desobediência, já que as regras são mais fáceis de serem seguidas se forem compreendidas. Simplesmente dizer "não pode", "você não vai", pode deixar a criança brava por não entender o motivo. É claro que existem explicações complexas demais para o pequeno entender, como dizer o que é um choque ao colocar o dedo na tomada, mas há outras abordagens mais eficientes. A demonstração de carinho também ajuda a mostrar que você impõe regras porque quer o bem do filho.

E mesmo fazendo isso, há momentos em que a criança esperneará. Mas ceder a isso é deixar que o filho fique no comando, ou seja, ele achará que pode conseguir tudo o que quer, na hora que quiser - basta chorar. As crianças desafiam e buscam o limite o tempo todo, e o melhor a fazer é dizer para ela que a birra não vai adiantar, sempre com muito diálogo. Uma hora ela perceberá que a choradeira não trará resultados.

Por fim, sejam pais separados ou com conflitos dentro de casa, a regra é clara: evite fazer do filho um muro de lamentações. Muitas vezes, a grande necessidade de denegrir a imagem do parceiro vem da necessidade de obter a cumplicidade da criança. Isso é uma tortura para ela que, muitas vezes, se vê dividida entre o pai ou a mãe. E em vez de o pequeno se sentir protegido, pode ficar inseguro, não ter um exemplo de afetividade e sofrer com a ausência de harmonia e união da família.

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