Academia Americana de Pediatria atualiza recomendação de tempo de telas para crianças
As telas estão em todo lugar: smartphone, televisão, computador, notebook, tablet, entre outros aparelhos eletrônicos. É praticamente impossível que seu filho não tenha contato com esses equipamentos. Por outro lado, é extremamente importante estabelecer limites para que o uso dos eletrônicos seja saudável na infância. Mas, afinal, quanto tempo a criança pode passar na frente das telas?
Até então, a Academia Americana de Pediatria (AAP) tinha uma recomendação única e rígida: antes dos 2 anos, zero contato com as telas. Depois dessa idade, no máximo duas horas diárias. Mas os próprios pediatras da associação perceberam que, no mundo conectado em que vivemos atualmente, essa meta estava muito distante da realidade. Foi por isso que eles decidiram atualizar as recomendações. Assim, as famílias podem, de fato, seguir o que é sugerido. Veja como proceder especificamente em cada idade da criança e o que se aconselha de maneira geral para os pais.
Recomendações por idade
Antes de tudo, vale ressaltar que “tempo de tela” é encarado pela APP como o período que a criança usa os eletrônicos para entretenimento. Por isso, o tempo de tarefas e pesquisas escolares não entra nessa conta.
Bebês: nenhuma exposição diária às telas.
2 a 5 anos: uso limitado a uma hora por dia, de programação de qualidade e apropriada à idade. A AAP recomenda que os pais priorizem atividades criativas e brincadeiras que promovam a interação, longe dos eletrônicos.
6 anos e mais: cabe aos pais determinar a quantidade de tempo com base nas recomendações gerais, mas sempre com monitoramento dos conteúdos a que a criança tem acesso.
Com informações da Revista Crescer